TERAPIA IMUNOBIOLÓGICA NAS DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTETINAIS (DII)
- Dr Roberto Nascimento Costa – CRM: 5224394-7
- 14 de jul. de 2016
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Em 1963, foi publicado o primeiro ensaio mostrando a redução da mortalidade em retocolite ulcerativa com terapêutica por corticóide.
Em 1995 foram apresentados os primeiros estudos de resposta terapêutica em uso de biológicos, tratado com Infleximabe (Ramecade) com melhora significativa, através do Indicie de atividade de Doença de Crohn (IADC).
Em 1997, foi publicado um estudo, onde evidenciou 70% de redução do IACD na quarta semana pós infusão de infleximabe.
O estudo de Charm (Adalimumab for maintenance of clinical response and remission in patients with Crohn's disease), confirmando que a terapêutica com Adalimumabe (Humira) induzia remissões clinica e endoscópica de pacientes moderado e grave, diminuindo hospitalizações, cirurgias e redução de colectomias em 3 meses e ate 3 anos de segmento.
Atualmente surgiu como um novo conceito em melhora clinica, endoscópica e histopatológica chamado Deep Remission (remission)
O estudo EXTEND, com Adalimumabe foi o primeiro ensaio com biológicos, que visou a cicatrização completa da mucosa; embora houvesse restrições na doença de Crohn, por se tratar de uma patologia transmural.
Embora houvesse um grande passo no tratamento das doenças inflamatórias intestinais, vem surgindo novos desafios para abordar os não responsivos.
As alternativas indiciam não só o aumento as dose, mas também a troca de classe dos fármacos.
Como monitorização dos pacientes, atualmente são usados parâmetros clinico (Indicie IADC), laboratoriais (PCR, VHS), fezes (Colprotectina fecal) assim como radiológico (Enterografia por ressonância).
Atualmente está sendo lançada uma nova terapêutica biológica. Enquanto os sucessores interferiam com o fator antagonista do TNF ALFA, a nova droga bloqueia as INTEGRINAS , visando impedir o trafego dos leucócitos na mucosa, como é o caso do Vedolizumabe (Entyvio).
Existem estudos de novas moléculas, como Ustequimumabe e Morgersen assim como a Tofacitimibe
Conclusão
As doenças inflamatórias intestinais, representadas pela retocolite ulcerativa idiopática e doença de Crohn, vêm desafiando a ciência e como conseqüente seus representantes médicos, a oferecerem aos pacientes dessas moléstias uma melhor qualidade de vida, fazendo-os a serem inseridos na sociedade como elementos laborativos e produtivos.
Para tal, alem de uma equipe multidisciplinar e aqui entende-se, um clinico gastroenterologista, proctologista, nutricionista e psicólogo , alem de um bom entendimento de novas abordagens terapêuticas biológicas.
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